Olá a todos
Espero que todos tenham aproveitado muito esse carnaval...
Hoje, caso não tenham percebido pelo nome da postagem, é um dia de criticas sociais...
Sim...
Minha querida amiga Bia me lembrou desse minha nova fase...
E como vocês podem ver pelas ultimas postagens, eu não estou escrevendo muito ultimamente...
O que eu quero dizer hoje é sobre o medo...
O medo é a forma mais facil (seguida pela fé) de manipular as ações de uma sociedade. Nós temos medo de tudo.
Medo de sermos pobres, medo de sermos ricos, medo de não lutar, medo de perder, medo até de vencer, medo do inferno, medo de Deus... medo da morte...
E se isso já não fosse o suficiente nossas ações individuais e coletivas nos enche ainda mais de medo... Ou seja, além do nosso excesso de medo... nós fomos lá e criamos mais para virar o copo...
Temos medo da rua, temos medo da noite, da solidão, de seuqestros, de balas, de se perder, de se prender... de ser preso...
A nossa geração ainda tinha uma vantagem, nós eramos protegidos na infância de informações que nos tornariam menos crianças... Mas o que dizer das gerações que chegam agora?
Presos em suas casas, na frente dos computadores e televisões, que antes eram excessão e agora regra...
Essa situação me faz pensar em um verso da música do Rappa: "As grades do condomínio são pra trazer proteção, mas só trazem a dúvida de quem é que está nessa prisão!"
Nossa sociedade ajudou a aumentar o medo do mundo, e agora todos temos que pagar as conseuqências...
Sei lá o que disse ai em cima...
Escrevi esse texto na ultima sexta feira a noite, em plena aula de Redação Oficial.... pois eu também quero passar em concurso público e eu também tenho medo de não passar...
A poesia está fresca e nova...
Nem um pouco feliz, é a minha opinião...
Se vocês não gostarem, reclamem com a Bia, ela que me deixou com essas idéias na cabeça
Brincadeira...
Podem reclamar comigo...
Enfim, sem mais delongas do que já teve, poesia sem nome ainda, mas espero que com conteúdo...
Nos matamos a cada noite
E de dia ficamos a chorar
A sociedade é um coiote
Sedento de corpos a sangrar
As notícias que fazemos
Nos dão longos arrepios
E nem mesmo ercebemos
Que somos da Paz, o calafrio
Em nossas ruas e morros
Guerra Civil em andamento
Nos corações do nosso povo
Cresce raiva e ressentimento
Infelizes aqueles inocentes
Que não viram a beleza da flor
Pois logo cedo os indecentes
Lhes apresentam nossa dor
Caminhamos em meio às cinzas
Em meio ao sangue, ao desespero
Ligamos a TV loga à matina
Para nos alimentar de nosso medo.
Como sempre...
Não sou muito boa em concordancia, metrica e tal...
Eu gostei dessa poesia, fazia muito tempo que não criticava alguma coisa...
Comentem sempre...
Musicas novas lá embaixo
Beijos