Em primeiro lugar quero dizer que depois de tantas reclamações por parte de uma certa senhorita, mudei a lista de filmes e coloquei dois livros pra quem quiser dá uma olhada...
Em segundo, não estou assim tão animada hoje e não pensei em nada particular para dizer a ninguém, por isso a postagem vai ser sobre a cidade...
Qualquer cidade...
Em qualquer lugar...
Até mesmo na sua imaginação serve...
O texto não é uma poesia...
É... não sei explicar bem, quem tiver uma definição por favor me digam o que é...
Foi escrito há dois anos atrás, enquanto eu estava confinada em um escritório e presenciava a vida passar por mim...
Na epóca lembro que pensei que estávamos correndo de mais... Sempre correndo...
Estávamos nos esquecendo de olhar para o lado e curtir a paisagem...
Claro que logo ápós esses dois segundos de reflexão as vinte linhas que, na epóca eu tinha que atender, tocaram e não pude mais ME dar atenção... Mas saiu esse texto... Que diz pouco, mas que talvez diga muito...
Enfim...
Sem mais delongas pois hoje não faria sentido nenhum...
A CIDADE
Raios de sol penetram na penumbra que lentamente deixa a cidade. Sombras que causaram pesadelos vão se curvando em respeito à luz do dia. Flores se abrem, árvores balançam, passarinhos entoam uma canção. O primeiro sopro de vida é sentido em cada coração adormecido até que um par se abra e com um sorriso dê boas vindas ao sol...
Então tudo se acaba, as ruas se enchem, o rosto se fecha, os pássaros se escondem, as árvores se curvam em desespero e o barulho ensurdece até mesmo as pedras...
O sol, rei da vida, se esconde tímido por trás de nuvens carregadas e espera ser libertado da solidão e angústia de tudo ver e sentir... E ele espera paciente pelo declínio, enquanto sob ele o mundo caminha para a destruição.
Seu suspiro é alto no momento em que começa a descer em direção a uma nova oportunidade e enquanto a outra metade do mundo acorda, essa desacelera ao ponto de ouvirmos novamente os sons da natureza e o sol se retira em alívio, enquanto a lua em sua majestade se ergue para presenciar o que o outro não vê...
O leve sorriso adormecido, as árvores voltando a vida para se aquietarem novamente, os pássaros voando até que encontrem seu lugar, as ruas vazias, os corações abertos, a cidade enfim VIVA...
Para os que tiveram paciência, boa noite
Comentem e Até depois...



Rhaaaai
ResponderExcluirPrimeiro desculpa pela demora em vir aqui.
Segundo tbm não sei q definição dar ao seu texto.
Terceiro adoreeeei como sempre.
Sua descrição da cidade foi perfeita e poetica.
Não consigo analizar como alguns aqui, só posso dizer q gostei muito.
Parabéns \o/
Felinto...
ResponderExcluirMil descupas pela demora... nesses últimos dias as visitas à internet foram raras e rápidas...
O texto (sem definição)...
Ficou gostoso de ler...
E essa melancolia sutil, na parte em que o mundo se entristesse pelo que acontece ao mundo...
E o recomeçar constante... dia após dia...
E esperança que renasce...
Mas... o que mais me surpreeendeu foi o finalzinho:
Qndo a gente espera que você vá dizer "a cidade enfim adormece" ou "enfim descança"...
Vc diz "a cidade enfim VIVA"!
Dá uma sensação de que o ciclo 'dia após dia' muda para 'amanhecer/anoitecer/amanhecer'...
Como se o mundo (natureza) vivesse apenas enqunto a cidade (pessoas) dorme...
FANTÁSTICO!
kkkkk
ResponderExcluirApesar da demora...
Adorei
O texto (indefinido até agora) foi algo realmente assim... Para dá idéia de recomeço, sempre... para eles (natureza) e para nós (boçais), mas enfim...
Valeu por comentar Bia
^^