Você acorda um dia
Se olha no espelho e pensa...
"É, tudo continua igual e tão diferente"
Vou confessar... é uma droga essa história de maturidade...
Tão mais fácil ser criança e ter o futuro a sua frente...
Eu lembro dos meus dias de criança...
A maior preocupação que tinha era qual a brincadeira que iriamos inventar...
A doce inocência que possuíamos (e que pelo jeito, fomos a ultima geração a ter), aquele sentimento de liberdade... Aquele sentimento de ser criança...
Ah, como eram belos os dias...
Os amigos que juramos nunca esquecer, o tempo que juravámos nunca passar...
Os doces, os programas, a juventude...
Mas tudo passou... algumas coisas foram esquecidas, outras foram jogadas fora... Como aquela boneca ou aquele carrinho que não se separava, e que agora está perdido no túnel turva da memória...
Agora com o futuro em nossa porta, bate um sentimento de nostalgia por tudo o que passamos... Por tudo o que perdemos...
Por todos os amigos que esquecemos e que lembramos agora com um certo ar de embaraço por ter deixado todo aquele sentimento morrer...
Agora que entendemos um pouco, muito pouco, sobre as coisas do mundo que nos rodeia, aquela imagem amarelada de uma menina com perna fina se torna ainda mais especial...
O sentimento de perda é um ganho, pois assim relembramos quem éramos, e o quanto evoluimos (ou não)... Lembramos que nem todos foram esquecidos e que no coração ficaram aqueles momentos que mais marcaram...
A brincadeira no meio na rua, o choro tarde da noite, as festas, as cores...
INFÂNCIA
Vou contar a história
Do ínicio de uma vida
De olhos brilhando inocentes
Da infância de uma menina...
Que corria desgovernada
Com suas pernas finas
E gritava, e cantava
Meu Deus, como ela vivia...
Cedo na manhã se levantava
E já com o sorriso no rosto
Acordava toda a casa
Voando para sua mãe em busca de socorro
E na escola toda a manhã
Pulava, corria, sem se cansar
E ao chegar em casa à tarde
Já era pensando no que ia brincar
E aí era festa...
Era pique-pega, pique-esconde
Cabra-cega e aquela-sem-nome
Era casinha e era fadinha
Tudo dentro de uma caixinha
E depois era sorvete
Balinha, maria mole
Doce de leite e dor de dente...
Então à tardizinha
Vinha a vó lhe chmar
'Venha para casa menina
É hora de jantar!'
E lá ia desembalada
Tomar banho, sentar à mesa
E falando com os outros ou s´
Comia feliz a sopa da vó
À noite assistia televisão
Sentada na cama, controle na mão
E depois caia no sono
E exausta sonhava com anjos...
Não devemos ter medo de crescer, mas também não podemos esquecer aquela época onde tudo era mais simples...
Temos que continuar crianças, mesmo que numa parte pequenininha do nosso coração...
Assim podemos ensinar aos nossos filhos a beleza de ser criança, para que sejam felizes quando crescerem...
Tenham uma boa tarde, e mandem um beijo meu para a criança que sempre existe em nós...



Linda essa tbm!!!! (¬¬) kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirEu já tinha lido qnd vc colocou no seu perfil.
Parabéns prima \o/
=***
Nossa...
ResponderExcluirEnvolvente demais...
Consegui visualizar perfeitamente uma menina branquela, de franginha... e os cambitos?! Não se pode deixar de falar deles!!
^^
Essa nostalgia um dia vai matar a gente, sabia?!